Universidade Mackenzie quer ser homofóbica
Postado por
Roberto
Absurdo o que acabei de ler no Blog da Folha, a Universidade Mackenzie quer ter o direito de ser homofóbica e se apega na bíblia para defender esse direito.
Vamos lá: conheço dezenas de gays que estudam ou estudaram no Mackenzie e me confidenciaram que o "babado" rola solto nas dependencias da faculdade, muitas vezes comentados no orkut em comunidades relacionadas ao assunto...
Em pleno Século XXI ler isso, me assusta e ao mesmo tempo mostra uma falsidade sem igual, como uma faculdade pode ser homofóbica se boa parte de seus alunos (e alguns professores que frequentam o Bailão no Centrão) são homossexuais??
Não quero discutir nada, somente entender...
Vejam nota na íntegra:
Link: http://migre.me/2h0UI
Novembro de 2010 20:29
Universidade em São Paulo quer ter o direito de ser homofóbica
Ao utilizar como justificativa diversas citaçõe da bíblia, a Universidade Presbiteriana Mackenzie em São Paulo –publicou em seu site um manifesto através do qual exprime a sua opinião quanto à lei que caracteriza homofobia como um crime. Leia abaixo:
Manifesto Presbiteriano sobre a Lei da Homofobia
O Salmo 1, juntamente com outras passagens da Bíblia, mostra que a ética da tradição judaico-cristã distingue entre comportamentos aceitáveis e não aceitáveis para o cristão. A nossa cultura está mais e mais permeada pelo relativismo moral e cada vez mais distante de referenciais que mostram o certo e o errado. Todavia, os cristãos se guiam pelos referenciais morais da Bíblia e não pelas mudanças de valores que ocorrem em todas as culturas.
Uma das questões que tem chamado a atenção do povo brasileiro é o projeto de lei em tramitação na Câmara que pretende tornar crime manifestações contrárias à homossexualidade. A Igreja Presbiteriana do Brasil, a Associada Vitalícia do Mackenzie, pronunciou-se recentemente sobre esse assunto. O pronunciamento afirma por um lado o respeito devido a todas as pessoas, independentemente de suas escolhas sexuais; por outro, afirma o direito da livre expressão, garantido pela Constituição, direito esse que será tolhido caso a chamada lei da homofobia seja aprovada. A Universidade Presbiteriana Mackenzie, sendo de natureza confessional, cristã e reformada, guia-se em sua ética pelos valores presbiterianos. O manifesto presbiteriano sobre a homofobia, reproduzido abaixo, serve de orientação à comunidade acadêmica, quanto ao que pensa a Associada Vitalícia sobre esse assunto:
“Quanto à chamada LEI DA HOMOFOBIA, que parte do princípio que toda manifestação contrária ao homossexualismo é homofóbica, e que caracteriza como crime todas essas manifestações, a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre o homossexualismo como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos.
Visto que: (1) a promulgação da nossa Carta Magna em 1988 já previa direitos e garantias individuais para todos os cidadãos brasileiros; (2) as medidas legais que surgiram visando beneficiar homossexuais, como o reconhecimento da sua união estável, a adoção por homossexuais, o direito patrimonial e a previsão de benefícios por parte do INSS foram tomadas buscando resolver casos concretos sem, contudo, observar o interesse público, o bem comum e a legislação pátria vigente; (3) a liberdade religiosa assegura a todo cidadão brasileiro a exposição de sua fé sem a interferência do Estado, sendo a este vedada a interferência nas formas de culto, na subvenção de quaisquer cultos e ainda na própria opção pela inexistência de fé e culto; (4) a liberdade de expressão, como direito individual e coletivo, corrobora com a mãe das liberdades, a liberdade de consciência, mantendo o Estado eqüidistante das manifestações cúlticas em todas as culturas e expressões religiosas do nosso País; (5) as Escrituras Sagradas, sobre as quais a Igreja Presbiteriana do Brasil firma suas crenças e práticas, ensinam que Deus criou a humanidade com uma diferenciação sexual (homem e mulher) e com propósitos heterossexuais específicos que envolvem o casamento, a unidade sexual e a procriação; e que Jesus Cristo ratificou esse entendimento ao dizer, “. . . desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher” (Marcos 10.6); e que os apóstolos de Cristo entendiam que a prática homossexual era pecaminosa e contrária aos planos originais de Deus (Romanos 1.24-27; 1Coríntios 6:9-11).
A Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a aprovação da chamada lei da homofobia, por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo não é homofobia, por entender que uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos, ao mesmo tempo em que minimiza, atrofia e falece direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna e pela Declaração Universal de Direitos Humanos; e por entender que tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais.
Portanto, a Igreja Presbiteriana do Brasil reafirma seu direito de expressar-se, em público e em privado, sobre todo e qualquer comportamento humano, no cumprimento de sua missão de anunciar o Evangelho, conclamando a todos ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo”.
Rev. Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes
Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Perfil
Jornalista, Colunista e Diretor da Agência Talentmix Comunicação, especializada em assessoria de imprensa e eventos.Um cara ligado na comunicação, que através desse espaço falará sobrepessoas, fatos e lugares, sempre com bom humor.
Twitter: @robertoassessor
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Minha História
"Comecei a trabalhar jovem, fui office-boy da TV Globo e de advogado badalado, mas minha grande paixão sempre foi a comunicação. Na infância ao invés dos quadrinhos, adorava ler as colunas sociais, produzi o jornal do meu colégio em mimeógrado, mas a grande oportunidade veio quando venci um concurso de críticas do disco do Paralamas do Sucesso que me abriu portas para o jornalismo. Trabalhei em marketing de varejo, publicidade (15 anos na Folha de São Paulo), fui o colunista do Folha por Folha (tablóide do grupo), colunista de sites, jornais e revistas.
Como assessor de imprensa, me destaquei na minha área de atuação e recebi diversos prêmios que me deixam muito orgulhoso. Assessorei grandes nomes da TV brasileira e da música, produzi eventos e hoje dirijo a Talentmix que é uma grande conquistana minha vida. Nesse espaço quero falar de tudo... Será um grande divãeletrônico que compartilharei com vocês.
Bem vindos, embarquem nessa viagem e comentem.
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